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Avaliação do Potencial Malarígeno (APM) e Plano de Ação para Controle da Malária (PACM)

Considerando a importância de fortalecer a gestão da saúde em áreas suscetíveis à transmissão de malária, especialmente em projetos sujeitos a licenciamento ambiental em regiões endêmicas, a Secretaria de Vigilância em Saúde e Ambiente (SVSA) publicou a Portaria nº 1, de 13 de janeiro de 2014.

A portaria estabelece diretrizes, procedimentos, fluxos e competências para a obtenção do Laudo de Avaliação do Potencial Malarígeno (LAPM) e do Atestado de Condição Sanitária (ATCS) para empreendimentos em fase de Licença Prévia e de Licença de Instalação, respectivamente.

É fundamental que todos os empreendimentos localizados em áreas endêmicas ou de risco para malária realizem a Avaliação do Potencial Malarígeno (APM) para obter o LAPM, que deve conter informações detalhadas sobre as características da atividade ou empreendimento que possam aumentar o risco de transmissão da doença, garantindo uma gestão adequada e preventiva da saúde pública nessas áreas sensíveis.

Durante a fase de Licença de Instalação, o empreendedor deve apresentar o Plano de Ação para o Controle de Malária (PACM), elaborado com base nas informações da APM e considerando o aumento populacional nas áreas de influência direta e indireta do empreendimento.

A emissão do ATCS está condicionada à aprovação do PACM, com manutenção sujeita ao envio de relatórios de execução pelo empreendedor e à realização de vistorias pela SVS/MS ou órgão competente.

A elaboração da APM e do PACM é de responsabilidade do empreendedor, com orientação do órgão de saúde competente no processo de licenciamento ambiental. Essas diretrizes são respaldadas pela Portaria Interministerial nº 60 de 24 de março de 2015, ANEXO II-A

Levantamento e monitoramento entomológico

Levantamento e monitoramento entomológico

Os programas de monitoramento de vetores, especialmente para insetos Diptera, triatomíneos e moluscos, são essenciais para prevenir problemas de saúde pública decorrentes de impactos ambientais relacionados à instalação e operação de certos tipos de empreendimentos.

No Brasil, várias doenças transmitidas por vetores, como dengue, chikungunya, malária, leishmanioses, doença de Chagas e esquistossomose, têm um impacto significativo na saúde humana.

Perturbações ambientais podem influenciar a distribuição e abundância desses vetores, afetando o ciclo de transmissão dos patógenos responsáveis por essas doenças. Por isso, o monitoramento deve ser realizado em todas as fases do empreendimento, permitindo analisar as mudanças na biodiversidade, abundância e distribuição dos vetores.

É importante realizar o monitoramento de forma sistemática e contínua, com técnicas adequadas desde a fase de instalação, adaptando as ações de vigilância e controle vetorial conforme as alterações no ambiente.

Análise e monitoramento epidemiológico

A análise espacial e temporal dos dados epidemiológicos em áreas sujeitas a licenciamento ambiental é importante para avaliar e gerenciar os riscos à saúde pública.

O uso de ferramentas atuais, como o Sistemas de informações Georreferenciada (SIG), representa uma abordagem fundamental na análise epidemiológica dos dados. Essa ferramenta permite a integração de informações geoespaciais com dados epidemiológicos, facilitando a identificação de padrões e tendências geográficas de doenças. A principal vantagem dessa abordagem está na capacidade de visualizar e mapear a distribuição de casos, identificar áreas de risco e compreender melhor os fatores ambientais e sociais que influenciam na propagação de doenças.

Com experiência comprovada, nossa empresa se destaca na aplicação dessas ferramentas. Trabalhamos para fornecer soluções práticas na gestão e controle de doenças, ajudando nossos clientes a implementar estratégias informadas que promovem de maneira eficiente a saúde pública e melhoram a qualidade de vida das comunidades atendidas.

Outros Serviços:

Coleta de Vetores para Pesquisa Acadêmica

Realização de coletas de vetores e campo personalizados, adaptados à precisão exigida pela pesquisa em desenvolvimento para atender às necessidades específicas de cada projeto acadêmico.

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Palestras técnicas e educativas

Apresentações teóricas abordando a temática das doenças zoonóticas, especialmente aquelas transmitidas por vetores, para diversos públicos, incluindo órgãos públicos, instituições privadas e escolas. Nosso objetivo é disseminar o conhecimento sobre esse assunto, conscientizando um número cada vez maior de pessoas sobre a importância da prevenção e facilitando a compreensão das causas dessas doenças.

Capacitação técnica para identificação de vetores

Capacitação técnica de profissionais, tanto do setor público quanto do privado, que buscam desenvolver ou aprimorar seus conhecimentos na identificação das principais espécies consideradas vetores. Durante o treinamento, abordamos as principais técnicas de coleta de vetores a identificação taxonômica em  laboratório – capacitação teórica e prática.

Capacitação técnica para análise espacial em epidemiologia

Capacitação técnica de profissionais para o uso de ferramentas aplicadas em estudos epidemiológicos, com ênfase na análise espacial. Durante o treinamento, abordamos a utilização prática dessas ferramentas para identificar os principais fatores relacionados à ocorrência de determinada doença em um local, para identificar áreas de risco e para aplicar essas informações na proposição de estratégias de prevenção e controle – capacitação teórica e prática.

Tenha as melhores soluções ambientais, entre em contato:

 


Localização

Av. Cândido de Abreu 70, Curitiba, PR – Brasil, CEP 80530-000

Atendimento

Segunda a Sexta das 8:00 às 18:00 horas

Contatos

(43) 996124793

Perguntas Frequentes – FAQ

Para quais regiões vocês prestam os serviços?

Nós atendemos clientes em todas as regiões do país; para isso, a logística das campanhas de campo é discutida com o contratante durante a assinatura do contrato.

Quais tipos de empreendimentos necessitam de monitoramento de vetores?

Todos os empreendimentos nos quais os impactos ambientais decorrentes das atividades das fases de instalação e operação influenciam a dinâmica das populações de vetores, especialmente em regiões onde algumas doenças transmitidas por vetores são endêmicas, podendo consequentemente representar riscos para a saúde dos colaboradores e da população residente próxima ao local do empreendimento. Nós já prestamos serviços na área de Pequenas Centrais Hidrelétricas (PCH), Usinas Hidrelétricas de Energia (UHE), Linhas de Transmissão (LT) e aterros sanitários.

Como é a assessoria durante a execução do trabalho?

Nós atendemos e acompanhamos nossos clientes desde o estabelecimento do contrato até o fim do trabalho, oferecendo assessoria em todas as etapas. Além disso, fornecemos respaldo técnico para eventuais demandas e esclarecimentos junto ao órgão licenciador sempre que necessário.